O Alzheimer, uma doença neurodegenerativa e progressiva, cujas causas ainda são desconhecidas.
Essa doença, tão desafiadora, afeta 1,2 milhão de brasileiros e 35,6 milhões de pessoas em todo o mundo.
Ela se apresenta com a perda das funções cognitivas, causada pela morte das células cerebrais. A memória para fatos recentes é a mais prejudicada, alterando a rotina e a vida do paciente.
Quando diagnosticada em fases iniciais é possível retardar seu avanço, proporcionado mais qualidade de vida ao paciente e seus familiares.
Por isso é importante ficar atento aos sinais:
🔸Falta de memória sobre acontecimentos recentes
🔸Repetição de frases e perguntas
🔸Dificuldade de elaborar frases
🔸Raciocínio lento
🔸Irritabilidade
🔸Agressividade
🔸Isolamento social
🔸Dificuldade de reconhecer e realizar percursos conhecidos
Quando o assunto é a prevenção contra o Alzheimer, o estilo de vida é muito importante.
🎯Estimular o cérebro, mantendo-o ativo, socializar e aprender coisas novas, exercitar-se, ter uma alimentação saudável, controlar o diabetes e a pressão arterial, controlar o estresse e ter um sono de qualidade são atitudes fundamentais.
Qual a relação do sono com o Alzheimer?
Estudos apontam que a má qualidade do sono pode ser um sinal precoce da doença de Alzheimer, assim como as alterações do sono/vigília podem acontecer pela doença.🚨
Nos Estados Unidos, cientistas da Universidade de Wisconsin verificaram que indivíduos com problemas para dormir apresentam mais marcadores biológicos para a doença no líquido cefalorraquidiano – um líquido que circula envolvendo todo o cérebro e a medula espinhal –, indicando um maior risco de desenvolver a doença no futuro.*
Outro estudo mostrou que distúrbios como apneia do sono ou privação crônica de sono podem oferecer risco aumentado para o declínio cognitivo e desenvolvimento de demência, incluindo o Alzheimer.
É importante esclarecer que nem todas as pessoas que enfrentam dificuldade para dormir ou apresentam distúrbios do sono estão condenadas a desenvolver a doença.
Buscar um sono de qualidade é com certeza essencial para preservar uma boa memória.
Se os hábitos de uma pessoa começam a mudar, com alterações no ritmo de sono e vigília, ou comportamentos estranhos durante o sono, pode ser um sinal precoce para demência e chama a atenção para necessidade de uma avaliação médica mais detalhada.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença de Alzheimer afeta 35 milhões de pessoas em todo o mundo.
Quanto mais cedo forem identificados seus sinais, mais efetivo tende a ser o tratamento.
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